quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Depois a calmaria vem

Eu precisava disso tudo, precisei tomar uma porrada nas costas. A dor que eu senti invandindo a minha coluna vertebral naquele sonho, por mais que parecesse um veneno, me caiu como um remédio o qual teve a função de me curar alguns medo, de me aproximar de velhos hábitos, bons e maus, de me fazer novos amigos, de me abrir os olhos para os antigos, enfim já ouvi dizer que na vida não cai uma lágrima do seu rosto, sem que o percurso dela até o chão seja previamente demarcado.

A calmaria de hoje me fez até retornar a blogar, quero fazer isso mais vezes, só não quero passar por tanta tormenta, mas dependendo de como for a tempestade eu posso usar guarda-chuvas, não?

Por mais que eu evite ou não queira sofrer novamente, esse sentimento faz parte da vida e esta é feita de ciclos incertos e indeterminados que só se fecham junto com os nossos cachões, então se eu ficar com medo. É só lembrar que a tormenta faz parte do caminho, que o meu barquinho precisa atravessar para tentar chegar na felicidade que sempre aparecerá no horizonte.

Agora só se ouvem o pássaros cantando lá fora
Na verdade, eles sempre estiveram por lá
Mesmo que não se escutasse, por toda a gritaria de outrora
Os pássaros nunca deixaram de cantar

Quando a chuva caia,
O raios iluminavam o céu.
Hoje cedo o céu se abria
E eu fechava o meu chapéu

Ri despercibidamente,
Percebi como tudo o que estava tranquilo.
Observei claramente.
O mundo voltava ser aquilo.